| Natalia Mar Psicóloga |

CRP 06/143942

Limites Saudáveis: Pare de agradar todo mundo! 

Limites Saudáveis

Limites Saudáveis. Desde a infância, aprendemos a ser “bons demais” na busca por aceitação e amor, muitas vezes transformando essa bondade em manipulação. Abordei exemplos de como esse comportamento pode levar à autossabotagem e à criação de relações tóxicas baseadas em dependência. Destaquei a importância de refletir sobre as motivações por trás de nossas ações e estabelecer limites saudáveis. Enfatizei que o respeito e o amor próprio são fundamentais para relacionamentos autênticos e gratificantes.

Qual a importância em estabelecer limites saudáveis? Desde pequenos, aprendemos a ser bons meninos e meninas para termos recompensas.

Isso ficou gravado em nossa memória, e compreendemos que devemos ser bons para sermos amados. A raiz disso vem do pensamento estrutural meritocrático. Se eu for bom, meu pai me amará e assim, terei meu lugar no céu. É um comportamento arquetípico. Mas somente nós podemos saber onde nos toca quando somos “bons demais”. Há muitas variações aqui. A “bondade” pode ser uma maneira muito arquitetada de manipulação. Exemplos:

Você se fere por exceder seus limites, gerando angústia posterior e possível autossabotagem por não se comprometer com suas necessidades. Aqui é curioso porque se ganha algo, você não se ama, projeta seu cuidado em outrem e não se autorrealiza. O seu ganho é a perda, o lugar é de vítima e dependência.

Autossabotagem por Exceder Limites

Você fere a outra pessoa por não estar sendo sincera. Você manipula a outra pessoa com “se eu estou sendo tão boa para você, você tem que me servir”. A princípio pode parecer lindo, mas você basicamente faz um contrato com a pessoa de que esta lhe deve algo, assim, cria-se a dependência. Essa pessoa dependendo de mim, eu também dependo dela. Forma-se a relação tóxica. Claramente, há níveis.

Nesse lugar há frases como, “mas eu fiz isso para te ajudar”, “eu quero o seu bem”. Você se reduz, “ninguém me ama, eu me dou demais e não recebo em troca; eu estou ajudando, mas quando preciso de ajuda, fico só”. As pessoas só vão te procurar quando precisam de você, e você estará lá, em prontidão.

Não estou dizendo para sermos sempre egoístas (às vezes sim, felizmente), mas para observar as motivações antes da doação. O que é, por que estou fazendo? O que ganho com isso? Mesmo que o ganho seja a perda, a distração. Esteja consciente.

Sinceridade e Limites Saudáveis

É importante ter sinceridade consigo, não exceder seus limites, aprender a dizer o temido NÃO. Talvez você não receberá o amor como gostaria, mas perceberá que estarão próximos de você apenas pessoas que te aceitam e te admiram como é. É muito satisfatório ser quem se é e estar ao seu redor pessoas que queiram estar contigo por você ser exatamente essa pessoa.

O respeito e o amor começam de dentro.

Limites saudáveis representam fronteiras que definem o que é aceitável e o que não é em diversos aspectos da vida, como relacionamentos pessoais, trabalho, tempo pessoal e atividades diárias. Lembre-se de que estabelecer limites não significa ser inflexível ou insensível aos outros. Pelo contrário, trata-se de encontrar um equilíbrio entre suas necessidades e as dos outros, comunicando-se de forma assertiva e respeitosa. É uma habilidade importante para promover relacionamentos saudáveis ​​e uma vida mais equilibrada e satisfatória.

Em Busca de Autoconhecimento e Bem-Estar

Refletir sobre nossos comportamentos e motivações é o primeiro passo para uma vida mais autêntica e significativa. Se você se identificou com os desafios mencionados neste texto e deseja explorar mais profundamente essas questões, considere marcar uma consulta comigo, estou comprometida em ajudar você a entender e superar obstáculos emocionais.

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